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13 abril 2020

E o amor, hein?

Eu já tive muita dificuldade de falar de amor. Todos os meus relacionamentos foram baseados em enormes sensações que me confundiam; era amor ou não era?

Aos cinquenta e cinco anos eu percebo que o amor só existe em poucas circunstâncias. Em se tratando de relacionamentos entre casais é muito difícil acontecer. Há a paixão, fundamental para que tudo dê certo, que tudo se torne suportável, mas, amor? Amor já é um pouco mais complicado.

Amor é o maior sentimento de bem. É aceitar tudo relacionado à pessoa amada, ser consideravelmente receptivo e compreensivo. Vamos dar alguns exemplos.

Amar o filho. Os pais sabem que um filho sempre fica em um pedestal acima de tudo. Os filhos, inclusive em momentos ruins, onde estejam muito errados, nunca deixam de ser amados. Normalmente é assim, claro, com algumas exceções. Amar os pais fica quase no mesmo nível, oscilando conforme as circunstâncias. Amar umx companheirx? Aí já é meio complicado.

Se você ama x sxx companheirx você deve estar atento a aceitar tudo. Por exemplo, sxx companheirx resolve acabar com tudo. Amar seria aceitar a circunstância (claro que é muito mais complexo) e desejar a felicidade de sxx companheirx. Incondicionalmente significa isso. Com quem elx estiver, onde estiver, sempre será amadx.

Trazendo os exemplos para a minha vida, eu já tive alguns relacionamentos. Nunca amei, mas acho que cheguei bem perto disso em diversas situações, mesmo quando havia o rompimento e cada um seguia para um lado. Eu torci para minhas parceiras terem mais sorte com outras pessoas. Eu torci para serem felizes sozinhas ou acompanhadas. Eu pedia para elas terem sucessos em todos os níveis.

Não estou confessando nada, só estou me usando como exemplo.

Sou pai, tenho três filhos e sei o que é o amor de pai. E tenho minha mãe, sei o que é amor de filho. Tenho irmãos e irmãs, amigos, parentes, colegas, conhecidos, clientes, e por aí vai. Sei quando é amor ou apenas um desejo forte de sucesso.

E sei também quando é ódio.

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Saudade

A saudade dói pra caramba...